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sábado, 7 de maio de 2011

Esquentando as idéias

Quero compartilhar com vocês dois textos que de certo modo abordam assuntos que temos estudado em Bourdieu e Demerval Saviane, (inclusive o texto de Newton Duarte : Ontologia do ser Social ). A minha intenção é instigar a reflexão e talvez na troca de idéias, ampliar nosso campo de discussão, gerando mais problematizações.

O primeiro deles  consiste de fragmentos da homilia de Bento XVI por ocasião da Beatificação de João Paulo II no último  1º de maio.

(João PauloII)... abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e económicos, invertendo, com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus –, uma tendência que parecia irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade.

...Karol Wojtyła subiu ao sólio de Pedro trazendo consigo a sua reflexão profunda sobre a confrontação entre o marxismo e o cristianismo, centrada no homem. A sua mensagem foi esta: o homem é o caminho da Igreja, e Cristo é o caminho do homem. ...ele conferiu ao cristianismo uma renovada orientação para o futuro, o futuro de Deus, que é transcendente relativamente à história, mas incide na história. Aquela carga de esperança que de certo modo fora cedida ao marxismo e à ideologia do progresso, João Paulo II legitimamente reivindicou-a para o cristianismo, restituindo-lhe a fisionomia autêntica da esperança, que se deve viver na história com um espírito de «advento», numa existência pessoal e comunitária orientada para Cristo, plenitude do homem e realização das suas expectativas de justiça e de paz.


O outro texto é de um professor de Filosofia da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas: “É preciso aproximar mais” que convido a leitura no link:Pedagogia Histórico-Crítica: É Preciso Aproximar Mais

Ambos tocam num mesmo ponto que é o materialismo histórico e diáletico e seu legado no campo da educação e das idéias de mundo em geral. Eles, de certo modo, fazem uma desconstrução deste, cada um dos textos sugeridos de modo distinto.

Chamo atenção para o Trabalho pedagógico e o papel que exerce na produção de hábitus. Também para a questão do determinismo, (inevitabilidade), no que se refere a superação do sistema de produção capitalista.

Escolhi estes dois textos justamente por se tratarem de críticas a teoria marxista, como já disse inicialmente para ampliar nosso campo de discussão teórica.

Me lembro de ver constantemente caricaturas de João Paulo II em charges nas apostila de sociologia. Entendo que aparece fortemente na história dos anos de seu pontificado. Assim também Demerval Saviani, leitura obrigatória para a área da educação.

São inflexões possíveis e que aparecem na cultura popular. E podemos ser questionados por colegas de trabalho, como futuros professores, e professoras, ou mesmo na sala de aula.  Que no fundo esperam de nós algo sólido, ou pelo menos deveria ser nossa expressão,  e não como as vezes ocorre, de ser pelo contrário, fruto de "achismos"ou  um pensamento particular.



Dilma Maria


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