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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Uma concepção acadêmica á respeito das ciências humanas.

Esta semana no jornal nacional está passando uma série sobre educação, cada dia aborta um aspecto, e ontem foi falado sobre a profissão do professor, e no final da série foi monstrado uma tabela com a porcentagem de como tem diminuido profissionais que atuam na área da educação em especial na licenciatura.
Será porque essa porcentagem tem caído consideravelmente?
Porque professores ganham mal? Porque a realidade na atuação da profissão é uma tarefa árdua? Porque não se tem o reconhecimento devido?
Talvez a resposta esteja propriamente na formação desses profissionais, onde já encontram na sua formação dificuldades que os desamine! Pois dentro do mundo acadêmico esses cursos são vistos como coloca  DEMO eles são vistos como restos do vestibular. Será que a opção por tais cursos foi uma escolha espontânea?
Pois bem, de todos esses questionamentos feitos a única certeza que tenho é que através da educação podemos exercer de fato a discutibilidade, penso aqui a escola como a antiga ágora, que nada mais era a praça grega, que servia para comercializar produtos mas alem disso seu foco maior prevaleceu as discussões e as trocas de ideia que ali ocorria, assim as experiências filosóficas ganharam um caráter dialético, assim eu espero que mesmo tendo no espaço escolar todas limitações não perca seu caráter transformador, que antes de tudo que os profissionais que trabalham nessa área tenha consciência disso.

Thaís Santos

8 comentários:

  1. Nessa sociedade as profissões só possuem respeito dependendo do capital gerado pela mesma, lugar na estrutura política ou profissões clássicas (medicína, direito...), essas que também não se separá do fator econômico.
    O professor por mais que seja o formador desses outros profissionais, não concegue chegar ao mesmo status. Enquanto não houver uma maior valorização (econômica, social...) da profissão de professor, a mesma não será procurada pela maioria dos estudantes, que no período de vestibular na maioria das vez pessa por fatores econômicos e sociais, que no mínimo garanta a estabilidade finânceira ou que eles pensam que garantam, coisa que a profissão de professor não alcançou.
    A profissão de professor deve ganhar no mínimo o que as outras profissões de nível superior ganham. Sei que muitos vão (ou tentar) apedrejar meus argumentos, mais seria uma alternativa para a estabilidade da profissão, que passaria a angariar mais pessoas para as licenciaturas.

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  2. Concordo com vc João, sei que existem muitas propostas para se melhorar a situação/profissão de professor, mas também acho que talvez o começo de alguma mudança deva ocorrer na área financeira, ou seja, no aumento do salário do professor. Outra situação que precisa ser mudada radicalmente é o pensamento que muitos professores universitários tem a respeito das licenciaturas, não a valorizam e se esquecem que no passado passaram pelas mãos de professores ou será que foram auto- didatas desde a infância? Toda profissão tem seus bons e maus exemplos, a de professor não é diferente.

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  3. Quem postou o ultimo comentario dia 19/05 sobre a profissão de professor foi;

    Sandra Rancan

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  4. Concordo com vcs colegas, e para contribuir na discussão, no sentido de acrescentar, posto meu comentário. Lógico, será um comento pessoal.
    Acredito ser o professor uma arma, complexa e transformadora. Afinal, é este profissional que retém o conhecimento cívico... o saber erudita. Capaz de oferecer perspectivas diferentes, abrir novos caminhos, provocar questionamentos, em fim apresentar o conhecimento crítico ao aluno, que por sua vez, terá munição necessária na luta pela emancipação social...
    Para o sistema dominante é conveniente o professor enquanto reprodutor do sistema. Ora, ao sistema capitalista interessa fundamentalmente o conhecimento técnico, desprovido do saber crítico; Sendo assim o docente repleto de conhecimento e saber, é uma real ameaça, pode desestabilizar estruturalmente este sistema. Contudo será que convêm "agradecer" e reconhecer tamanha magnitude.

    Cíntia Dias.

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  5. Concordo com o tod@s os que comentaram o post da Thaís. Mas gostaria de comentar algo que me instigou no texto dela. Quando se faz uma escolha por um curso de licenciatura tenho total certeza que não é feita e nem será de forma espontânea. Tendo em vista que somos indivíduos envoltos de múltiplas determinações, de todas as ordens, econômicas, ideológicas, estruturais e de classe. Por isso acredito que não somente os restos vão para os cursos de licenciatura como afirma o P. Demo, pois, trata-se de múltiplas determinações e dizer que são restos é colocar todos no mesmo barco sem distinção alguma, é afirmar que todos nós somos incompetentes de antemão por não ingressar nos cursos competitivos.

    Rafael Barros

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  6. Olha Concordo com o Rafael Barros em numero gênero e grau, e entendo sua revolta, até mesmo porque nos encontramos no mesmo curso a procura de realizações ideológicas, pessoais e profissionais. tenho certeza que depois dessa reflexão e de todas as discussões feitas em sala de aula poderia-mos partir para um outro processo de discutibilidade que talvez apontasse-nos para um norte ou para "pequenas" mudanças ou mudanças graduais. Reflitamos: nos encontramos em um processo de competição (conceito evolucionista, e é porque nos encontramos em definição a um outro grupo de especies), até agora nos adaptamos a diversas mudanças, atribuindo mudanças sem se quer ser mudados, sem exercermos nenhum tipo de movimento seja estudantil (dentro ou fora dos muros da universidade), sem confrontos externos e internos, estamos em marasmo total nessa universidade, nenhuma idéia foi uma ideia de mudança coletiva até agora e quando acontece acontece para mobilizar poucos gatos pingados. Se essa mudança não atingir de dentro para fora de onde partirá então.


    Roberta Goés.

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