Powered By Blogger

quinta-feira, 24 de março de 2011

CLIPPING DA EDUCAÇÃO

Hoje recebi um email, com algumas notícias da educação, que gostaria de compartilhar com meus colegas.
A primeira da FOLHA DE SÃO PAULO - OPINIÃO

Quinta-feira, 24/03/2011
EDITORIAIS
Educados e desocupados
Vai contra o senso comum a notícia de que houve aumento relativo do desemprego entre trabalhadores com mais anos de estudo.
A constatação contraria uma das ideias-força da teoria do capital humano, segundo a qual a escolaridade seria um fator crucial para explicar o desenvolvimento econômico dos países e, no plano individual, uma garantia de emprego. A crença, ao que parece, foi atropelada pelos fatos.
Levantamento feito para esta Folha pelo Insper, um instituto de ensino e pesquisa em economia em São Paulo, revela que pessoas com 11 ou mais anos de estudo (ensino médio completo) representavam, em 2010, 60% do total de trabalhadores sem emprego. Em 2002, eram 39,4%.
O desemprego proporcionalmente maior dos trabalhadores com mais anos de estudo resulta, em parte, de um efeito estatístico. Houve também um aumento do contingente mais escolarizado na força de trabalho, na medida em que cada vez mais jovens chegam ao ensino médio e o concluem.
Além disso, com o crescimento da classe média, aumenta em paralelo a demanda por profissionais dos quais não se costuma exigir o ensino médio, como empregados domésticos e pedreiros.
Tudo indica que o fenômeno observado vai além disso, porém. Eis um caso em que a oferta não tem elasticidade para ajustar-se logo à demanda, pois alterações no sistema de ensino consomem décadas, gerações inteiras, para surtir efeito. Há ainda uma questão qualitativa: as empresas buscam contratar profissionais com escolaridade básica completa, decerto, mas dotados também de formação técnica.
A solução do problema passa pela formação de técnicos de nível médio e tecnólogos (graduados em faculdades). A carência desses profissionais é tão grande que há empresas investindo recursos próprios no treinamento de pessoas com tal perfil.
O governo da presidente Dilma Rousseff parece atento à questão. Seu Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec) projeta que o número de vagas nas escolas e faculdades técnicas federais seja mais que duplicado até 2012 (de 200 mil para 500 mil).
Não deixa de ser um número ambicioso, mas ainda assim aquém do que seria preciso para preencher a imensa lacuna. No Brasil, apenas 8,7% dos estudantes de nível médio têm formação técnica (Censo Escolar de 2009). Na China, são 42,6%, e, no Chile, 37,2%, de acordo com a Unesco (dados de 2008).
Outras notícia que particularmente achei muito interessante, veio do PORTAL DO MEC:
Quarta-feira, 23/03/2011
EDUCAÇÃO BÁSICA
Educação infantil, fundamental e profissional são prioridade, diz Haddad
Ministro fala das prioridades da educação na Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal.O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 23, que a educação infantil, o ensino fundamental e a educação profissional formam um tripé de ações, que tem o papel de alavancar o desempenho da educação no Brasil. A afirmação foi feita durante abertura dos trabalhos da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, em Brasília.
“O conjunto de ações nessas áreas compõe, hoje, a pauta prioritária do MEC”, destacou Haddad. Na educação infantil, o ministro refere-se ao Proinfância, programa de construção e reestruturação de creches e pré-escolas, que foi incluído na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2). Em relação ao ensino fundamental, os avanços são relativos ao piso nacional do magistério, de R$ 1.187 em valores atuais, e a recente liberação de bolsas de mestrado para professores da educação básica.
Sobre a educação profissional, Haddad citou o programa de concessão de bolsas para estudantes da educação profissional, o Pronatec, e informou que o projeto de Lei que institui o programa será enviado ao Congresso em breve. O ministro também lembrou de ações já em curso, como a expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica e o Brasil Profissionalizado. “Só para que os estados invistam em educação profissional, no âmbito do Brasil Profissionalizado, os recursos são de R$ 1,5 bilhões”.
Avanços – Ainda na Câmara, Haddad destacou os avanços da legislação brasileira no período de 2003 a 2010. Citou medidas como a extinção da Desvinculação dos Recursos da União (DRU) para a educação, o estabelecimento do ensino fundamental de nove anos e a criação do Fundo de Manutenção e Valorização da Educação Básica (Fundeb).
Para 2011, segundo Haddad, a principal meta referente à legislação é a aprovação pelo Congresso do projeto de Lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE), que vai vigorar de 2011 a 2020. Na terça-feira, 22, a Câmara dos Deputados criou uma comissão especial para facilitar a tramitação do projeto.
LADY TATIANE S. MIRANDA

Nenhum comentário:

Postar um comentário