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domingo, 27 de março de 2011

Goiás forma primeira turma de Letras Libras do Brasil

Quarenta e quatro estudantes surdos se formaram dia 24/03/2011 no curso superior de Letras Libras. O curso de Goiás formou a primeira turma do País. Criado pelo Ministério da Educação em parceria com o Instituto Federal de Educação – IFG e com a Universidade Federal de Santa Catarina, o Letras Libras é ministrado em nove pólos de educação em todo o Brasil. Em Goiás, o apoio da Secretaria de Estado da Educação garantiu aos alunos o estágio nos colégios estaduais, necessário para completar a formação.
A colação de grau ocorreu, no Teatro Madre Teresa Garrido, no Colégio Santo Agostinho. De acordo com a coordenadora do curso em Goiás, professora Soraya Bianca Duarte, não existia nenhuma formação superior direcionada a atender estudantes que se comunicam através da linguagem de sinais. “A criação do curso abriu esta porta. E o seu sucesso se deve também à abertura das escolas para a realização dos estágios, o que não ocorreu em outros estados”, ressalta a coordenadora.
Os estágios são realizados através de convênio entre a Seduc e a coordenação do curso. Os estagiários foram recebidos nos colégios estaduais Colemar Natal e Silva e José Carlos de Almeida. Também foram oferecidas vagas no Centro de Apoio aos Surdos – CAS, do Governo Estadual, e na Associação dos Surdos. Soraya Duarte destacou ainda que “a receptividade nas escolas foi gratificante. Sem este estágio nossos alunos não conseguiriam concluir o curso com qualidade”.
Essa iniciativa do Ministério da Educação foi mesmo muito legal, mas ainda acho que é pouco comparada a realidade da educação no país. Acho que deveria haver um investimento maior na formação de professores em outras áreas, não só um curso de Letras Libras, mas Sociologia Libras, Física Libras, Matemática Libras. Enfim, oportunidade e qualidade de ensino igual para todos.
LADY TATIANE

Um comentário:

  1. Lady, interessante vc postar sobre a graduação dos surdos. Tenho acompanhado vários deles na associação e a luta que travam para prosseguir. Interessante pensar em inclusão de alunos, quando a maior parte das escolas não sabe lidar com a inclusão dos professores!

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