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domingo, 13 de março de 2011

Gramsci e o Projeto Escola Aberta

Pessoal, estava estudando o manual de um projeto no qual trabalho e percebi que existiam muitas confluências entre a perspectiva pedagógica que discutimos nas últimas aulas. No manual do projeto que versa da proposta pedagógica a ser seguida, pude identificar elementos que a meu ver vão ao encontro a "praxeologia" de Gramsci. 
Para demonstrar o que chamei de confluência, citarei o texto do manual do projeto. "O ambiente escolar é visto como espaço privilegiado de convivência entre diferentes e de aprendizagem da ética da cooperação que se contrapõe a coerção. Apesar de ser o lócus formal prioritário da práxis educativa, a escola não é o único. Assim entendendo, o Programa amplia as experiências de aprendizagem ao trazer para a instituição os saberes e talentos que fluem na vida das comunidades, permeando-os com uma intencionalidade que os situa no processo reflexivo sobre os fins educativos"(Brasil, 2007). 
Levando em consideração a definição de práxis feita por Gramsci, a passagem citada do texto orientador do projeto contém elementos que permitem esta confluência. Entendo que a proposta do projeto tem a intencionalidade de permitir o acesso a escola e todo o "conhecimento formal" que se localiza nela(escola) de forma diferente. Podendo nesse contato, os indivíduos relacionar diretamente o "conhecimento formal" com "saberes e talentos" adquiridos fora dos muros da Escola.


Rafael Barros 

Um comentário:

  1. Pensando um pouco sobre o que o Rafael compartilhou, principalmente na última frase que diz: Podendo nesse contato, os indivíduos relacionar diretamente o "conhecimento formal" com "saberes e talentos" adquiridos fora dos muros da Escola.
    De que forma esta escola que conhecemos, corcitiva e porque não pouco atrativa permite essa forma direta de relação do conhecimento formal com os saberes e talentos adquiridos além muro da escola?
    Como valorizar o fato de que este aluno não é formado somente dentro da sala de aula, muito menos exclusivamente por nossas "mãos". É um desafio perceber estes saberes e talentos, que muitas vezes, principalmente no nosso caso parecem ser muito melhores do que a sociologia em sala de aula.

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