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sexta-feira, 10 de junho de 2011

A Educação: elemento central na formação do capital humano


             A educação é ponto central no debate sobre a formação do ser humano. É através da educação que o indivíduo irá adquirir os elementos básicos ao seu bem-estar, como por exemplo, uma visão mais ampla sobre as “coisas” que permeiam a vida cotidiana, bem como a possibilidade de inserção no mercado de trabalho, o trabalho entendido como forma a aumentar os recursos a serem adquiridos e assim suprir as necessidades dos indivíduos, como saúde e alimentação essencialmente.
             Contudo, o processo educativo brasileiro atravessa problemas quanto a sua qualidade. E isso contribui para que muitas crianças e jovens fiquem longe da escola, aumentando a desigualdade e a exclusão social. Alguns estudos sobre a educação ressaltam que os professores são, como recurso humano, fundamental para que a educação consiga melhores resultados. Um professor bem preparado poderá contribuir para a qualidade do ensino e o êxito dos alunos.
             Nesse sentido, alguns parâmetros devem ser seguidos para que a educação no país possa melhorar a qualidade e propiciar aos estudantes um capital social. Para tanto, um maior investimento na escola pública de qualidade, investimento na formação continuada de professores, bem como a correspondência salarial e um tratamento especial no que se refere à violência escolar são a priori elementos que poderão contribuir para uma escola de qualidade para todos.
             Assim, uma mudança no sistema escolar se faz necessária e urgente para que os estudantes possam usufruir dos benefícios do conhecimento, essencial a todo indivíduo independente de classe, gênero, etnia. E que todos possam adquirir seu real empoderamento e assim participar das decisões que permeiam a vida em sociedade.

Sandra Regina Alves

2 comentários:

  1. Sandra, realmente é preciso ver na educação um capital importante a ser mais bem aproveitado.
    A importância da educação não é questionada, o que falta são maiores investimentos mesmo.
    Interessante que temos como metas a se alcançar até 2020, segundo o PNE, a elevação das taxas de escolaridade ( meta 12), temos a meta(13) que prevê a elevação da qualidade da educação e a de elevar a Pós graduação strictu sensu (meta 14). Todas com um porcentual bem ousado, porém no que diz respeito ao financiamento percebemos uma incoerência. Digo isto porque segundo o especialista na área, Professor Nelson Cardoso Amaral, em exposição feita por ocasião da CONAE, em 04/06 na faculdade de Educação da UFG, os recursos financeiros na forma atual como são pensados não aumentarão. Por isso defendem que deve ser os 10% do PIB. E aqui entramos em outra discussão pois diziam que o previsto para o 1º PNE era de 7% mas que na verdade esteve entre 3% a 5% . A questão central então está em resolver bem o significado destes recursos financeiros.
    Dilma Maria

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  2. Realmente, há uma inversão de valores no sistema educacional.
    Historicamente a educação é um instrumento de interesses, pensada sempre no plano secundário, que como tal cumpre seu o objetivo: conter de forma eficiente a rebeldia, os questionamentos; funciona por um lado como reprodutora de uma sociedade desigual e por outro lado e tida como esperança de progredir e destacar no mercado de trabalho . O saber para a vida é completamente esquecido, e ate desnecessário. Em suma, a ação de educar deveria exercer seu papel de humanização. Mas as redes escolares estão tão voltadas com o mercado de trabalho, que se especializarão em produzir e reproduzir o “objeto” tecnicista. Absolvidos completamente pela meritocracia, abdicam do seu papel social e humano.
    Escolas públicas e privadas com currículos cada vez mais profissionais são realidades aceitas e almejadas pelos pais. Estes, movidos pelo o desejo de superação da sua própria realidade, acreditam que a educação é o único instrumento capaz de transformar o presente “aluno” em um futuro “profissional promissor”. Não percebe que o elevado grau de racionalização nas escolas aliena o ser social, tende a conter a criatividade e desprezar valeres essenciais para a formação do ser crítico, participativo, cidadão, social e humano .

    Cíntia Dias

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