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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Valorizando as Diversidades

Cada pessoa é importante e possui sua forma peculiar de ser. Na escola, com crianças e adolescentes, não é diferente, pois cada um traz consigo uma bagagem cultural adquirida através do contato com a família, bem como com outras pessoas do seu meio social.
Os professores podem valorizar esses conceitos pré-existentes, dando oportunidade dos alunos demonstrarem seus conhecimentos prévios, sua cultura, dentre outros, abrindo espaços de discussões e vivências concretas.
As diferenças raciais podem ser estudadas pelo grupo onde cada um pesquisa sobre a raça do outro, a fim de descobrir a história daquela civilização, os costumes e suas tradições.
Na sala de aula o professor pode propor a apresentação em forma de murais, exposição dos trabalhos de pesquisa, além de experimentá-la através de pequenas peças teatrais.
Confeccionar materiais e fazer um acervo com estes também é atividade interessante, pois os alunos têm a oportunidade de ter contato direto com outras culturas. A diversidade dos cabelos pode ser explorada na confecção de perucas, feitas com materiais simples, mas que darão um efeito bem próximo ao real. Encha um balão e cubra-os com uma camada grossa de jornal e cola. Após seco, corte ao meio, obtendo assim duas partes que servirão como a base para se colar os cabelos. Estes podem ser feitos com lãs de aço, lãs de cores variadas como amarela, marrom, preta, ou cabelos sintéticos que são comprados prontos para ficar mais parecido com o aspecto natural. Roupas e acessórios também podem ser feitos através de materiais bem simples e reciclados.

Diversidade Cultural – valor necessário na sala de aula
Uma outra forma de se valorizar as diferentes culturas é levantar uma pesquisa dos jogos de cada uma delas. Existem jogos advindos da África, Irlanda, Japão, China, Índia e várias outras localidades. Os jogos também poderão ser confeccionados pelos alunos, proporcionando, além de uma aula bem agradável, momentos prazerosos ao utilizá-los na sala de aula.
A culinária também é uma forma de se descobrir as diversidades culturais. Aulas práticas são bem aceitas pelos alunos, pois proporcionam o desenvolvimento de um trabalho nas diversas áreas do conhecimento como a matemática – através das medidas, de química – com as misturas dos diferentes ingredientes, de português – com a escrita da receita ou de relatórios explicativos do desenvolvimento da atividade.
É bom lembrar que aulas interativas proporcionam um aprendizado eficaz não somente de conteúdos escolares, mas de experiências sociais que ficam por toda a vida, como: produzir diversos objetos, usar da criatividade e aprender a lidar com o próximo de forma respeitosa.
Fonte: Equipe Brasil Escola

As crianças entram em contato com a diversidade principalmente ao entrarem na escola, e é lá que ela deverá ter que ser aprofundada em peso, as diferenças étnicas se forem debatidas desde o incío da vida escolar do aluno,  eles poderam se transformar em  seres humanos menos racistas e preconceituosos ...

Sara Liz G. Cararo

5 comentários:

  1. Sara é verdade, ao entrar na escola a criança tem contato com as diferenças e se orientadas desde cedo sobre o assunto com certeza estarão mais preparadas para o respeito que se deve ao outro.É claro que para cada idade tem suas respostas e certos assuntos mas simples do que imaginamos elas já se dão por satisfeitas naquele momento, sem precisarmos aprofundar mais. O que será feito quando a dúvida vier novamente.São dicas práticas e interessantes.

    DILMA MARIA

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  2. Sara, não é fácil lidar com a diversidade, seja ela social, cultural ou até mesmo racial, mas é um exercício de extrema importância para aqueles que têm a tarefa de educar. Tanto pais quanto professores devem fazer sua parte para que as crianças aprendam a viver em comunidade, e viver em comunidade significa lidar e respeitar às diferenças de toda natureza.
    Para as práticas pedagógicas brasileiras o MEC inseriu orientações denominadas de “Pluralidade Cultural”, uma temática que faz diferença na formação de qualquer cidadão. É através dessa formação que se amplia os horizontes dos futuros cidadãos educando-os para às mais diversas crenças e formas culturais na contemporaneidade.
    Encontramos nos inseridos na “Era da Globalização” onde o grande desafio é a valorização das diferenças e a cooperação entre elas. A ignorância gera o preconceito e só através do conhecimento é possível exercitar a tolerância.

    Lady Tatiane

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  3. Estávamos assistindo o filme "Entre os muros da Escola" na aula de Estágio 3, e no debate levantamos exatamente isso, como na França, país onde se passa o filme, a questão da diversidade já é tão posta que o "ser francês" é que se torna diferente. No Brasil a nossa diversidade racial é histórica, remonta a séculos, e ainda assim é algo delicado de ser trabalhado em sala. Nas escolas particulares os alunos se assustam se o professor pergunta o porque de tão poucos negros em sala, e nas escolas públicas a criança loira de olhos azuis também é vítima de preconceito. E muitas vezes os professores simplesmente se abstém de tocar nesses assuntos. Como conversávamos nas aulas de Teoria Social, esses temas têm que ser trabalhados não somente pelos professores de humanas, mas por todos. A Sociologia não pode ter uma visão messiânica da sua atuação no Ensino Básico, mas também não pode carregar sozinha o fardo de mudar 9 anos de formação que se passaram sem uma análise cultural, política e social do contexto destes alunos.
    Por isso a questão da diversidade, assim como também diversos outros assuntos, devem ser tratados pela Escola e pelo corpo docente como um todo, e não somente pela Sociologia. Mas, enquanto (até quando?) isso não acontece, façamos a nossa mísera parte.

    Larissa Messias

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  4. A diversidade esta presente em todas as áreas da nossa vida. Ela nos acompanha desde o nosso nascimento até o fim de nossas vidas, é uma pena que ela aos poucos se torne um problema para o convívio em sociedade. Infelizmente a naturalidade com que as crianças veem a diversidade vai sendo tolhida pelo convívio com outros, principalmente os adultos. Ai quando chegamos na escola, já estamos pré dispostos a não aceitar o diferente, achamos que a homogeneidade, o padrão em tudo é que é normal e nos levará ao êxito. Aceitar e viver a diversidade como uma grande aliada para o desenvolvimento do ser social não é responsabilidade só da escola, mas reconheço que seu papel é de suma importância para que a diversidade seja aceita e vivida em nossa sociedade.
    SANDRA RANCAN

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