Powered By Blogger

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Violência: a culpa é de quem?

No útimo domingo dia 12 de junho, o jornal O popular trouxe uma reportagem sobre o mapeamento os bairros mais viloentos da cidade de Goiânia. Esta reportagem revelava a grande incidencia de mortes dos jovens que moram em região "periféricas" de  Goiânia. Esta reportagem deixou claro que está faltando políticas públicas de inclusão dos jovens na sociedade, pois esta revelou que a maioria deste eram de famílias pobres da qual os pais precisão trabalhar para sustentar seus finhos e não recebem apóio do poder pública na assistência a seus filhos.
Assim, acho que enquando o poder público não der assistência aos nossos jovens de forma a integrá-los na sociedade e para de culpar estes por seus "crimes" e lembrar que todos estes jovens  vivem em sociedade e que sé há "pequenos monstros" vivendo na sociedade foi esta que os criou. Enquanto houver omissão do poder público e banalização do criminoso através da imprensa estes problemas continuarão a existir e a culpabilidade do indivíduo também.

Foi eu: Danilo C. da S. Santana

6 comentários:

  1. Não sei quem fez esta postagem, mas concordo em partes com esta pessoa. Sei que os jovens moradores da periferia não estão incluídos no circuito social, estão a margem, entretanto sua sociabilidade ocorre dentro deste universo de periferia. Partindo deste pressuposto os jovens criam seu próprio circuito social na periferia, incluindo, festas, brigas, drogas, prazeres, medos e inseguranças.
    Com relação ao Estado pensar políticas públicas de inclusão, penso que até mesmo a adesão dos jovens será pífia, ora são criados sem nunca acessar estes benefícios do Estado, tem toda a sua sociabilidade voltada para a sobrevivência e o sucesso na periferia, muitas vezes acompanhado do tráfico de drogas e da violência.
    Não acredito que neste sistema social, possamos incluir alguém que esteja a margem para integrar o centro ou a elite, considero uma impossibilidade lógica, tal como é definido ideológicamente a possibilidade de mobilidade social.



    Rafael Barros

    ResponderExcluir
  2. A questão da violência no Brasil é muito mais complexa do que se pensa. Realmente políticas públicas de inclusão social por si só não são suficientes sem um planejamento de longo prazo de mudança da forma de pensar da sociedade como um todo. Presença policial nos bairros, combate à impunidade, programas de geração de empregos e programas educacionais para as gerações futuras no sentido de se valorizar o respeito às leis e nos direitos do próximo são fundamentais. Delitos aceitos naturalmente por uma grande parcela da população como falsidade ideológica e sonegação de impostos são nefastos à sociedade como um todo.

    ResponderExcluir
  3. Penso que políticas públicas para inclusão, muitas vezes parece ser favor ou esmola do governo, as coisas são tartadas assim. |
    Políticas de inclusão quando na verdade todos deveriam ser parte de um todo! Se estão fora é pq algo não deu certo e isso deve ser verificado, nisso o estado deve trabalhar, só há necessidade de inclusão quando algo ou alguém já foi despresado lá atrás. Paliativos nunca serão suficientes!
    jouber Silvestre

    ResponderExcluir
  4. O caso de Goiânia é comparado a outras Metrópoles brasileira, porém o grau de exclusão por parte dessa "cidade" não se compara as outras. Aqui (Goiânia) possui a quarta maior desigualdade social do planeta e isso faz toda a diferença se formos pensar as questões sociais dessa Metrópole. A rede de acessos das classes dominadas é muito limitada. Não é estranho conhecer pessoas de uma determinada região, falar que não frequenta as regiões mais valorizadas frequentimente. As pessoas das periferias não formam redes de relação com as dos condomínios, logicamente haverá exceções.
    Assim como o Rafael diz, a mobilidade social aqui é quase impossível. É periferia reproduzindo periferia; e elite reproduzindo elite.

    ResponderExcluir
  5. Concordo em parte com Danilo Cardoso. As políticas públicas de inserção social contribuem para a diminuição da violência em bairros menos prestigiados pelo capital cultural, porém só isso não resolve o caso da violência nas periferias. Como exemplo, basta analisarmos as estatísticas para observarmos que mesmo após a aplicação de algumas políticas de inclusão a porcentagem de estudantes universitários orbita em torno de 2% num universo de 45% da população que corresponde à raça negra. Nesse sentido é necessário mais que isso. É necessário que haja melhores condições de vida para esses jovens que estão constantemente propícios a ingressarem no “mundo do crime” visando melhores condições de vida, o que para mim é legitimo quando não há oportunidades iguais para todos. Contudo, apesar do baixo número de beneficiados as políticas de inclusão social acabam por dar oportunidades para aqueles que nunca o tiveram, pois a má qualidade do ensino público e o descaso das autoridades perante as classes periféricas geram, conseqüentemente, o aumento da exclusão social desses jovens de periferia. Assim, o desenvolvimento do ensino público, acompanhado de ações de inclusão social se mostra como a forma mais eficaz de combate à criminalidade.

    ResponderExcluir
  6. o que acontece é que é muito mais fácil para o poder público culpar uns ou outros do que admitir que a falha está neles. deve haver investimentos, (que são inumeros), e iniciativas não só em políticas públicas mas também nas escolas, em relação a infraestrutura e professores. ha um déficit muito grande em relação a atitudes que os governo deve tomar em relação a jovens infratores. se formos verificar as causas detectaremos todo um aparato, desde a falta de auxílio á estas famílias, (não digo em relação a bolsa escola, ou bolsa alimentação, ou algum outro tipo de política), mas de atendimento psicologico, social, até mesmo de auxílio de um assistente social, por que em goiânia há um grande déficit destes profissionais, principalmente no CASE, (centro de atendimento socio-educativo), que é voltado para atendimento à jovens infratores. pode-se encontrar este caso nao só nas periferias de goiania, mas na periferia de qualquer Estado, além de percerbermos que são as mesmas condições praticamente. a maioria destes jovens não possuem nem se quer o ensino fundamental completo, não possuem acompanhamento dos pais e a falta de investimentos do Estado agrava ainda mais a situação. enquanto nao encararem este problema de frente e tentarem resolver, reconhecendo que é um problema administrativo e governamental, continuaremos nos deparando com esta infeliz realidade.

    ResponderExcluir