BOA NOITE,
ESTAVA PASSEANDO PELA INTERNET E ME DEPAREI COM UM VÍDEO DO AUTOR QUE ESTUDAMOS PROFESSOR PEDRO DEMO, FALANDO SOBRE A EDUCAÇÃO, ONDE PEDRO DEMO AFIRMA QUE QUANDO O ALUNO TEM INICIATIVA PRÓPRIA DE PESQUISAR ALGO, ELE NÃO APRENDE APENAS POR MÉTODOS TÉCNICOS E FORMAIS, NÃO APENAS POR SER "PEDAGOGIZADO", DE FATO, ELE SE DIFERENCIA DOS OUTROS ALUNOS QUE APENAS ESCUTAM AS AULAS, COM ISTO, APRENDE MUITO MAIS, PORTANTO, O ALUNO QUE SE DIFERENCIA É EXATAMENTE O ALUNO QUE FAZ PESQUISA. PESQUISA É UMA BELA MANEIRA DE FORMAR E DE EDUCAR.
NESTE VÍDEO, PEDRO DEMO TAMBÉM AFIRMA QUE DEVEMOS ARGUMENTAR MAS COM O INTUITO DE SABER QUE NÃO É O DONO DA VERDADE, COM ISTO, CITA O AUTOR HARBERMAS A FRASE: "A FORÇA SEM FORÇA DO MELHOR ARGUMENTO". SABER ARGUMENTAR SIGNIFICA TAMBÉM SABER ESCUTAR A OPINIÃO DO OUTRO, SABER SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO, NÃO SER ETNOCENTRISTA, POIS NÓS SERES HUMANOS TEMOS A TENDÊNCIA DE OLHAR PARA O OUTRO ATRAVÉS DOS NOSSOS OLHARES, NOSSOS VALORES E NOSSAS OPINIÕES, FAZENDO ISTO, TAMBÉM ESTARÁ DENTRO DE UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA, NÃO VER O OUTRO COMO DOMINADO MAS SIM COMO PARCEIRO.
VALE APENA VOCÊS VEÊM.
VÂNIA LOPES
Não é coincidência que os países mais ricos são os que mais investem em pesquisa. Se o Brasil quer ser um país desenvolvido, a sociedade tem que começar a cobrar do governo mais investimentos em pesquisa, pois a pesquisa é basicamente a construção do conhecimento.
ResponderExcluirPenso que devemos ter um pouco de cuidado quando acreditamos que a pesquisa é uma boa maneira de formar e de educar. Inicialmente temos que ver em que nível essa pesquisa se aplica: nas universidades sem dúvida é uma das melhores maneiras de se aprender não somente por métodos técnicos formais, principalmente quando se conta com recursos disponíveis (e aí a Almerinda está correta no seu comentário). Porém no caso das escolas, principalmente quanto ao ensino médio que vem sendo o nosso foco na licenciatura, a aplicação da pesquisa pra mim é questionável: ainda não atingimos uma "maturidade" que permita a associação da formação/ da educação dos sujeitos/ alunos à pesquisa. Isto é, os riscos ainda são maiores que os benefícios. Acredito que nesse momento a formação técnica e formal é essencial e indispensável. Como o próprio vídeo mostrou, pesquisa é construção de conhecimento, mas no momento escolar não é hora de construir, mas hora de apreender o conhecimento já existente. Está certo que as pessoas, nem mesmo os adultos, dão contar de escutar 40 minutos ou mais, mas isto não é rigorosamente necessário, é por isso que existe a didática, para nos instrumentalizar de técnicas que proporcione o melhor aprendizado como, por exemplo, foi colocada a avaliação, que com todos os seus problemas se faz necessária. Para além, um problema a ser colocado é a "dosagem" entre professor e aluno. Até que ponto a pesquisa não vai substituir papéis, isto é, será que a pesquisa nas escolas não seria uma forma dos "alunos darem aula"?
ResponderExcluirKÁRITA SEGATO