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sexta-feira, 10 de junho de 2011

"O GRITO": As verdades ditas e não ditas sobre a realidade educacional em Goiás

O Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão exibiu uma série de reportagens sobre a questão educacional no Brasil. Este consistia em Sorteios de cidades - das quais expressavam uma realidade de desenvolvimento, ou seja, a capacidade de receber o avião da equipe de reporteres - no sorteio que consistia o estado de Goiás a cidade de Goiânia foi serteda para receber a tal equipe. 
Pois bem, após este breve resumo de um "espetáculo" sobre a verdade não dita sobre a realidade educacional do país - pois o fetiche dos números se expressa claramente neste tipo de reportagem -  foi encontrado aqui em Goiânia a escola que expressava um dos maiores índices do IDEB. Vejamos a verdade dos fatos, verdades estas que quem as diz está fadado a sofrer censura de um governo autoritário que é o nosso. Primeiramete o fetichismo dos múmeros não revela a realidade dos fatos, pois virou moda no país dizer que as verdades das coisas estão ditas nos números e isso não é verdade, basta fazer visitas, ou pesquisas qualitativas, tais quais foram feitas por nós, alunos do curso de licenciatura em ciências sociais da UFG, para ver o que os números não dizem. O fetichismo dos números se expressa em uma sociedade como a brasileira apenas por uma razão, mostrar para outros países uma falsa realidade, ou seja, encobrir o que no Brasil e em outros país "menos desenvolvidos" econômicamente uma realidade que não é dita nos múmeros. Encobrir que a realidade da má educação no país não é econômica e nem culpa dos paíse, o que é normal escutar em conversas informais, a culpa é de uma realidade da qual os brasileiros veem passando desde a década de 1930, a saber, um processo de modernização do qual foi imposta aos países subdesenvolvidos de lá para cá que consistia em impor de fora para dentro uma realidade de desenvolvimeto econômico sem que houvesse um plano de desenvolvimento social. O processo de desenvolvimento das sociedades ditas subdesenvolvidas deu se na forma de "artefatos prontos", ou seja, não houve como no processo europeu e norte americano, um desenvolvimento social para que os indivíduos inseridos na nova realidade de desenvolvimento acompanhasse esta realidade. Este fato expressava várias realidades no Brasil e em outra sociedades em desenvolvimento, a saber, a culpabilidade do indivíduo por seu fracasso e pior ainda, empurra estes para a margem da sociedade. 
É esta a realidade educacional do país, a culpabilidade do indivíduo por seu fracasso e a "honra ao mérito" a poucos previlegiados(as) que se acham os donos da da verdade apenas porque alguns números expressaram uma falsa verdade que o não dito transforna verdades (falsas).

Danilo C. da S. Santana






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