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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Réplica aos cientistas sociais sobre a questão da violência.

Bem, como vi que minha postagem gerou várias discussões, que bom, farei algunhas ponderações de forma a esclarecer alguns comentários feitos.
Primeiramente sobre a questão colocada polo RAFAEL,sei que a sociabilidade destes jovens acontecem dentro do universo da periferia,não descarto, apesar de não ter citado, a "reprodução". Quando diz que "penso que até mesmo a adesão dos jovens será pífia, ora são criados sem nunca acessar estes benefícios do Estado, tem toda a sua sociabilidade voltada para a sobrevivência e o sucesso na periferia, muitas vezes acompanhado do tráfico de drogas e da violência." Comcordo que a adesão destes jovens será/foi/e vem sendo pífea, porém acho que se ficarmos neste discurso de que não adiata fazer nada, pois as coisas são assim mesmo, a dominação histórica, que no Brasil acontece de forma sui generis, continuará sendo reproduzidos e nós continuaremos pensando que as coisas são assim mesmo e que não podemos fazer nada, é tudo que querem que fazemos, acho que o determinismo já fez muito estrago no mundo, é hora de pensarmos diferente, A LA FLORESTAN FERNANDES.
JOUBER, acho que políticas públicas não são esmolas do governo, acho que se são colocadas em prática são correções históricas da desigualdade que operou e opera em nosso país. Deveríamos sim ser parte de um todo, mas como não somos, devemos buuscar formas de pelo menos amenizar o mal que vem ocorrendo a séculos em nosso país, logo acho que há sim necessidade de inclusão pois a maioria do povo brasilerio já foi despresado lá atrás e vem sendo até hoje!
Quanto ao que JOÃO disse, bem, falou tudo de forma clara e esclarecedora e compartilho do mesmo pensamento que ele. Porém, quando diz que "a mobilodade social aqui é quase impossível", é neste ponto que defendo ações de inclusão dos jovens de periferia, pois, é com a concientizaão destes sobre suas condições que estes poderam pensar suas condições em sociedade. 

Danilo C. da S. Santana

2 comentários:

  1. Danilo este texto, para mim, é um dos que melhor expõe suas idéias. Vejo neste discurso o ponto chave para as divergências ou convergências a apreensão de dois conceitos diferentes e que sã entendidos como um só para o senso comum. A “inclusão social” e a “integração social”. No qual o primeiro faz parte uma visão liberalista e onde os seres humanos são atomizados a qual impera a competição. E o segundo, pretende garantir a igualdade, parte da perspectiva de cooptação e não de revolução.
    Constituem então perspectivas diferentes, as quais apenas marco sem pretensão de eleger uma para esta discussão.

    Dilma Maria

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  2. Ola Danilo!
    Se me permiti, gostaria de acrescentar questões em seu texto, apesar de concordar com vc em grande parte. Entendo que a relação das diversas ajudas governamentais, se tornou um problema. Infelizmente não tenho dados para aplicar, pois essa é uma posição minha, e por tanto senso comum. Todavia, acredito ser relevante levantar certas questões.
    Acredito que as “bolsas” foram criadas com intuito de ajudar homens e mulheres, jovens e crianças, em fim as famílias que por razões de ordem econômica, estejam momentaneamente impossibilitados de sobreviver no sistema regente por uma moeda, o dinheiro. Acredito que é um direito do individuo, e dever do Estado zelar e garantir a sobrevivência dos seus cidadãos.
    O problema é tornar esse processo um ciclo vicioso, que não abre perspectivas de mudança ou condições de transformação. Essa “ajuda” só teria sentido de Ajuda, se a ela fossem agregadas orientações, formação, acompanhamento e possibilidade de inverter tal situação. Jamais torná-la fato de dependência. Tenho visinhos que há 5 anos recebem essas bolsas, e não trabalham, não querem trabalhar – ofereci um curso a um deles, que logo respondeu: mas se eu fizer o curso vou perder a bolsa... Mas o problema ainda é mais agravante, ao pensar que as ditas “bolsas” são verdadeiramente moeda de troca para políticos.
    Contudo, quero reafirmar que a casos e casos, definitivamente não sou contra a qualquer tipo de ajuda. Ao contrario. A ajuda deveria ser uma prática social e humana, mas essa ajuda deve vir com uma proposta de transformação, ou melhor, uma perspectiva de superação.

    Cíntia Dias.

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